Dilemas Da Mulher do Século - BY Paula Araújos
Para mulheres que "se vira nos 30" para conciliar casa, trabalho, família e vida acadêmica. Dilemas sobre desafios enfrentados pela mulher...pensamentos, desabafos e estratégias de empoderamento.
Sejam bem vindos!
Bem-vindo ao meu blog, espero poder partilhar momentos e experiências com vocês.
A sua opinião e comentários são importantes para mim.
Sinta-se a vontade e participe!
Translate
20 de set. de 2023
mulher - Como passar na UNB? - BY Paula Araújos: Mulher, Mãe, com Trajetória Acadêmica? - Como pass...
31 de ago. de 2023
Mulher, Mãe, com Trajetória Acadêmica? - Como passar na UNB?
Nossa, meninas! Quanto tempo sem passar por aqui. Dessa vez demorou mesmo😜.
Bem, como a gente sempre fala, lugar de mulher é onde a gente quer, no entanto, não é nada fácil estar onde desejamos. Primeiro, que na condição de mulher e, sobretudo, de mãe, há inúmeras condições e prioridades na nossa vida que dificulta e até nos impede de estarmos onde queremos.
A mulher tem toda a questão de cuidar do casamento(para as que são casadas) e ainda tem aquelas com a responsabilidade pelo cuidado da família, sobretudo dos idosos da casa(mas isso será uma nova postagem que farei na semana seguinte). Para as mães, dificilmente sobra tempo para investimento pessoal e/ou profissional, além do acadêmico, sendo esse quase impossível!
Bom, acontece que nesse período afastada, com as crianças já maiores: Luiza, a primogênita de 17 anos e já estudante de psicologia que me enche de orgulho; e João, caçula de 12 anos no 7º ano e destaque de turma pelo segundo ano consecutivo, eu fui me organizando a fim de encontrar espaço em uma agenda tão apertada com atividades profissionais, atividades domésticas(já que nunca tive empregada e nem mesmo faxineira) e cuidados diários com a família.
Nessa perspectiva, com nova organização de afazeres, que nem sempre é possível priorizar nossas vontades, me vi ajustando horários antes mesmo de amanhecer, ou utilizando do tempo do percurso no trânsito em trajetos de carro, ou no transporte publico enquanto ia trabalhar, visando me preparar para voltar à vida acadêmica, já que havia concluído minha licenciatura em Letras Português/Inglês em 2008 e não estudado mais. Isso, porque havia feito supletivo 10 anos antes para concluir o ensino médio.
Minha estratégia foi iniciar como aluna especial de disciplinas específicas em instituições conceituada, como a Fundação Fiocruz. Fiz quatro disciplinas do mestrado em políticas públicas em saúde, adquiri conhecimento e segui tentando aprovação no processo seletivo na área de meu interesse, sendo as políticas públicas para infância e juventude.
Comecei a estudar e passei num processo seletivo da Universidade de Brasília, do qual conquistei o título de Especialista em Políticas Públicas em Infância, Juventude e Diversidade em 2020, que muito me encheu de orgulho. Já no início de 2022, consegui ser aprovada no processo para um Mestrado Profissional em Políticas Públicas, Infância e Juventude, também pela Universidade de Brasília, em que me encontro na fase final de defessa da dissertação. Na minha ótica, atuar na área da infância, adolescência e juventude é uma perspectiva da política pública que cuidará do nosso futuro, e, portanto, prioritária para o nosso país.
Banca de qualificação do mestrado me parabenizando pela aprovação.
Não foi e não é nada fácil conseguir alcançar esses espaços públicos, sobretudo acadêmicos. A Mulher dificilmente consegue conciliar tempo para cuidados pessoais, domésticos, familiares, profissionais e para os estudos. Numa escala de prioridade, arrisco apontar que a trajetória e formação acadêmica ocupa o último lugar, considerando que para a maioria absoluta das mulheres do nosso país, o trabalho não é facultativo, tendo em vista ser indispensável para complementar a renda do marido(para as casadas) e/ou mesmo manter o alimento na mesa para as mães-solo brasileiras, dificultando que nós, mulheres, possamos continuar estudando.
Nunca foi nem será fácil mesmo! Ou melhor, lutamos dia a dia para conseguirmos disputar com outras camadas da sociedade de igual para igual. Para nós, mulheres, há um abismo que separa nossos deveres dos nossos direitos, nossas obrigações das nossas vontades, nossas responsabilidades dos nossos sonhos. Mas não desistiremos!ninguém solta a mão de ninguém!
Estamos aqui para ajudar vocês, mulheres e meninas.
16 de abr. de 2020
Ensino Domiciliar: Desafio para os Pais em Tempos de Pandemia
18 de jul. de 2018
O que eu quero?
10 de jul. de 2018
A Crise da Mulher ou a Mulher da Crise?
De acordo com o IBGE, nos anos de 2013 e 2014, o número de empregados domésticos caíram, contudo, depois dessa recessão que o país passou a enfrentar desde 2015 e 2016, o contingente de trabalhadores voltou a crescer, comprovando o grande número de profissionais que buscaram o serviço domestico como alternativa para driblar o desemprego e ajudar nas despesas da família.
21 de fev. de 2017
O que visto para trabalhar atesta meu profissionalismo?
Sei que vou falar de situações de décadas atrás, mas a biografia de Steven Jobes detalha direitinho o início da carreira dele, que nunca se importava com a opinião das pessoas e ia trabalhar de bermuda e chinelo, as vezes até descalços. hehehe... Ele era um gênio e se tornou um bilionário! Quem o julgaria pelo que ele vestia? Ninguém!
Ou as empresas se adaptam ao novo formato, ou terão que gastar tempo e dinheiro tentando motivar funcionários a continuarem no pique para não perde-los para empresas mais liberais, ou então gastando tempo e dinheiro com capacitações de novos funcionários até esses mesmos se desmotivarem e saírem também.